quinta-feira, 28 de abril de 2011

WALMIR BORGES FAZ TEMPORADA NO NA MATA CAFÉ

Único músico brasileiro a dividir o palco com o Earth, Wind and Fire, convida para a 1ª apresentação dia 04/05 o cantor Toni Garrido



Depois do sucesso do show de lançamento, no início de abril, em São Paulo, Walmir Borges volta aos palcos paulistanos e inicia temporada às quartas-feiras de maio (dias 04, 11, 18 e 25), no Na Mata Café, para apresentação do primeiro álbum solo “Sala da Música”. Logo na primeira apresentação do dia 04/05/11 convida para participação especial o artista Toni Garrido.



O público poderá conferir, entre outras músicas, “Favelas do Brasil”, “Corre Atrás”, de uma parte mais política do álbum, “Eu, Você e Mais Ninguém”, da fase romântica, e as clássicas já conhecidas do público como “Circo Marimbondo”, de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, e “Zazueira”, de Jorge Ben Jor.

Walmir Borges é há tempos conhecido por músicos nacionais e internacionais, seja como cantor, compositor, produtor e diretor musical, multi-instrumentista, arranjador, entre tantos outros títulos que a música pode trazer, já tendo tocado com nomes, como: Seu Jorge, Jorge Ben Jor, Philip Bailey, do Earth, Wind & Fire (dois shows no Brasil e gravação de bossa-nova ainda inédita), Marti`nália, Paula Lima, Guilherme Arantes, ExaltaSamba, Fernanda Porto, entre muitos outros.

O disco foi gravado no Estúdio NaCena, em São Paulo, com as participações especiais de Rappin Hood, Márcio Bradock, Max de Castro e Wilson Simoninha. Walmir esperou tanto por um trabalho solo que para que tudo ficasse como queria procurou acompanhar e comandar tudo de perto, até mesmo as questões técnicas.

A masterização, por exemplo, foi feita no Sterling Sound Studios (NY), com Tom Quaine. “Queria uma sonoridade, mais pesada, mais grave e o escolhi devido a alguns trabalhos que já conhecia como o da Erykah Badu, por exemplo.” Já a mixagem foi feita no Brasil por Luis Paulo Serafim, pois Walmir não queria que o som daquela noite fosse alterado e Serafim tem respeito a isso. “Ele interpreta cada música e faz uma a uma, veste todas com a melhor roupa.”

A captação do som ficou por conta do americano George Pets, especialista em mesa de dois canais o que possibilitou unir todo o som da banda para que o show ocorrido naquela noite fosse eternizado.

Mais Sobre Walmir Borges:

O paulistano Walmir Borges é cantor, compositor, multi-instrumentista, produtor e diretor musical, mas nunca estudou música, alias é necessário explicar esta expressão, nunca freqüentou uma escola ou curso de música, mas desde novo o que mais faz é viver música e, conseqüentemente, observar, estudar, aprender e experimentar, o verdadeiro auto-didata.
Nestes longos anos de carreira já tocou com inúmeros artistas como Pixote, Jeito Moleque, Paula Lima, Edu Tedeschi, Netinho de Paula, Samba de Rainha, Philip Bailey do Earth, Wind & Fire , as escolas de Samba Vai-Vai, Gaviões da Fiel, Império Serrano e Camisa Verde e Branco, Frejat, Tony Garrido, Seu Jorge, Marti`nália, Fernanda Porto, Fernanda Takay, Zélia Duncan, Marcelo D2, Nasi (ira), Nando Reis, Daúde, Luiz Melodia, Sandra de Sá, D. Ivone Lara, Eliana de Lima, Almir Guineto, Belo, Alexandre Pires, Jair Rodrigues, Jair Oliveira, Luciana Melo, Clube do Balanço, Jorge Ben Jor, Grooveria, Vanessa Jackson, Black in Rio, Alcione, Simoninha, Exaltasamba, Guilherme Arantes, Netinho de Paula, Gustavo Lins, Rodriguinho, Sensação, Sandália de Prata, Katinguelê, Raça Negra, Rappin Hood, Sampa Crew, Aline Muniz, Samprazer, Baile do Simonal, entre tantos outros não citados, mas não menos importantes.

Não se pode dizer se Walmir encontrou a música ou se a música o encontrou o que se sabe é que ela vem de berço, com mãe cantora, pai contra-baixista e avó compositora, a família chegou a montar uma banda de baile, um belo trio, pai, mãe e filho, logo não podia dar em outra coisa.

Na hora de compor procura se inspirar no balaço e requinte das letras e acordes do Djavan, na brasilidade de Jorge Benjor e, até mesmo, nas batidas sul africanas de Salif Kator. Mas, com certeza, criou um estilo próprio, um mix de muitos ritmos, algo eclético e inominável, afinal boa música não tem rótulos, melhor definir simplesmente como “música Brasileira’, mas, se é para nomear o estilo é melhor que o próprio faça isso.”Por onde passo o que fica é o balanço, dizem que tenho a melhor mão direita do mundo, pois é a mão da batida”. Finaliza


SERVIÇO

Show Walmir Borges com participação especial de Toni Garrido, dia 04/05

Local: NA MATA CAFÉ

Endereço: Rua da Mata, 70

Fone para reserva: (11) 3079-0300

Capacidade: 250 (Pista, Mezanino Pista, Restaurante, Mezanino Restaurante)

Data: temporada completa às quartas-feiras de maio (dias 04, 11, 18 e 25)

Horário: a partir das 23h

Preço:

Mulher: R$40 (entrada)

Homem: R$50 (entrada)

Camarote sob consulta

Censura: 18 anos

Aceita todos os cartões de débito e crédito.

Acesso para decifientes.

Ar condicionado.

Estacionamento: Valet: R$ 15,00

Homepage: www.namata.com.br



Clique e baixe gratuitamente “Joia Rara”

www.walmirborges.com.br/joia_rara.mp3

Dois espetáculos cênico-musicais homenageiam Noel Rosa nos Centros Culturais BNB em maio

A noiva e o condutor

“A noiva e o condutor” e “Boteco do seu Noel”, dois espetáculos cênico-musicais, homenageiam o cantor e compositor Noel Rosa durante a programação de maio dos Centros Culturais Banco do Nordeste (Fortaleza e Cariri, no Ceará; e Sousa, na Paraíba).
Dirigido por Aldrey Rocha e encenado pelo Coral das Artes Cênicas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE-CE), o espetáculo “A noiva e o condutor” combina a arte do teatro com a arte do canto em uma mistura energizante. É baseado na revista musical homônima, composta por Noel Rosa (1910-1937), considerado por muitos o melhor compositor de sambas de todos os tempos, criador de um repertório que aborda temáticas que vão além do seu tempo. “A noiva e o condutor” apresenta personagens caricatos, por vezes exagerados, com uma linguagem que mostra, através do cômico e do ridículo, as imperfeições dos assuntos cotidianos.
Percorrendo o Ceará e a Paraíba, o Coral de Artes Cênicas fará um total de oito apresentações no período de 03 a 13 de maio. A temporada começa no CCBNB-Cariri (rua São Pedro, 337 – Centro – fone: (88) 3512.2855), em Juazeiro do Norte, no Sul do Ceará, nos próximos dias 03, 04 e 05 (de terça a quinta-feira), sempre às 19 horas. Em seguida, nos dias 06 e 07 (sexta-feira e sábado), também às 19 horas, no CCBNB-Sousa (rua Cel. José Gomes de Sá, 07 – Centro – fone: (83) 3522.2980), no alto sertão paraibano. A temporada se encerra no CCBNB-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108), nos dias 11, 12 e 13 (quarta a sexta-feira), com apresentações às 18h30.

Boteco do seu Noel
Por sua vez, o espetáculo de rua “Boteco do seu Noel”, com texto e direção de Murillo Ramos, apresenta-se somente em Fortaleza, em duas praças da cidade. No enredo dessa peça musical, quatro atores, malandros do dia de hoje, contam a história do grande poeta de Vila Isabel em uma roda de botequim, improvisada na rua, construindo uma atmosfera de festa, samba e farra, rememorando músicas inesquecíveis do cancioneiro popular brasileiro.
“Boteco do seu Noel” será encenado nas quatro sextas-feiras de maio, sempre às 17 horas, nos seguintes locais: Praça Murillo Borges (Praça do BNB), nos dias 6 e 20; e nos dias 13 e 27, na praça defronte ao Theatro José de Alencar. No elenco, além de Murillo Ramos, Magno de Carvalho, Diego Landim e Maurício Rodrigues.

Luciano Sá

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Os Pholhas no Programa Eli Corrêa na Rede TV!

Pholhas - Foto: Divulgação
Com mais de 40 anos de carreira, o grupo relembra os sucessos que foram destaque nos anos 70

No dia 1º de maio, às 12h30, Eli Corrêa receberá em seu palco o grupo “Pholhas”. Sucesso nas rádios na década de 70, o LP Dead Faces com as músicas “My Mistake”, “Pop” e “My First Girl” rendeu a banda o 1º disco de ouro da carreira com 450 mil cópias vendidas.

Ainda no domingo, a partir do meio dia, o programa “Deus Médico dos Médicos” apresentado por Dom Fernando Figueiredo vai abordar um assunto que aflige muitos brasileiros, o Mal de Alzheimer. Para esclarecer dúvidas e falar sobre os tipos de tratamento, o Dr. Nelson Assis foi convidado para conversar com Dom Fernando sobre o tema.

Os programas são produzidos e patrocinados pela Ultrafarma e vão ao ar pela Rede TV!

Rancore lança “Seiva” em São Paulo

Os shows serão no Hangar 110 nos dias 30 de abril (sábado) e 01 de maio (domingo)

Para celebrar o fim da espera pelo novo álbum, a banda Rancore faz o show de lançamento de “Seiva” nos dias 30 de abril e 01 de maio em São Paulo no Hangar 110. O terceiro trabalho da banda, primeiro pela Deck, foi produzido por Rafael Ramos e masterizado no Bernie Grundman Mastering em Los Angeles.

A expectativa dos fãs foi alimentada pela banda durante meses. Aos poucos foram revelados alguns detalhes do novo trabalho através das redes virtuais. Agora os fãs poderão cantar junto com a banda as novas músicas.

No show serão apresentadas as 12 faixas que compõem o novo álbum, como “Ritual”, “Samba”, “Jeito Livre”, “Mãe”, “Planto” e “Seleção Natural”, entre outras

Além das músicas de “Seiva”, Ale Iafelice (Bateria), Candinho Uba (guitarra), Caggegi (baixo), Gustavo Teixeira (guitarra) e Teco Martins (vocal) relembrarão sucessos dos dois CDs anteriores como “Respeito é a Lei”, “Liberta”, “Canto Gritando” e “Temporário”.

Com os ingressos para o dia 30 esgotados um mês antes do lançamento, o Rancore faz show extra dia 1 de maio. No dia 30 também sobem ao palco as bandas R.Sigma, Autônomos e África lá em Casa. No domingo Sugar Kane, Evora e Muda.

SERVIÇO:
Show: Rancore
Abertura: R.Sigma+ Autônomos+ África lá em Casa
Data: 30 de abril (sábado)
Horário: 18h
Local: Hangar 110 (Rua Rodolfo Miranda, 110)
Ingressos: ESGOTADOS

Show Extra
Abertura: Sugar Kane + Evora + Muda
Data: 01 de maio (domingo)
Horário: 18h
Local: Hangar 110 (Rua Rodolfo Miranda, 110)
Ingressos: R$10 (1º lote) / R$15 (2º lote) / R$20 (Porta)

Coral Cultura Inglesa CONVIDA - 30/04 às 20h

REPERTÓRIO Coral Cultura Inglesa
O Vos Omnes – André da Silva Gomes
Hodie! - John Leavitt
Asa Branca – Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga/ arr. Pedro Veneziani

Regente e Diretor Artístico: Marcos Júlio Sergl
Regente Assistente: André Guimarães
Orientação Vocal: Miriam Farina
Organista/ Pianista: Marcos Alves da Gama


REPERTÓRIO Coro Masculino da 1ª Igreja Batista em São Paulo
Louvai com alegria - R. Courtney / B. Red / Tr. A. Silva
Aleluia, Christ is risen - G. Young
Santo - C. Gounod
Bendize, ó minha alma, ao Senhor - A. Coev / Arr. R. Pefi
Pelo mundo inteiro cantai - B. Red / Tr. J. Sutton
Para sempre Ele é Fiel - C. Cymbala / Tr. P. R. Cerqueira
Pai Nosso - L. Mayfield / Tr. P. R. Cerqueira
Soberano é o Senhor - R. Pefi & A. Coev

Regência: Amarílis Coev
Solista: Fernanda Hebe de Souza
Piano: Rogério Moreira Pefi

REPERTÓRIO Associação Collegium Musicum de São Paulo
Sestina: Lagrime d'amante al sepolcro dell'amata – Claudio Monteverdi
Adoramus te, Christe – Claudio Monteverdi
Messa a 4 da cappella – Claudio Monteverdi

Direção Artística: Abel Rocha
Regente: Bruno Facio
Presidente: Cacá Bernades
Tesoureira: Fernanda Carvalho
Produção Executiva: Anderson Taba
Produção: Joyce Santiago e Karin Krause

Coral CulturaInglesa
Contato: Fernanda Tonoli
coral@culturainglesasp.com.br
www.coralculturainglesa.wordpress.com
(11) 3039-0575/ 7667-8775

MARCELO REBELLO NO ÚLTIMO QUADRO DO "TEM UM CANTOR GOSPEL LÁ EM CASA"

ORGANIZADOR DA EXPO MUSIC GOSPEL PARTICIPA DA GRAVAÇÃO DO ÚLTIMO PROGRAMA DO QUADRO “TEM UM CANTOR GOSPEL LÁ EM CASA” DO PROGRAMA DA ELIANA NO SBT
Na última terça-feira (19) o empresário Marcelo Rebello participou da gravação do último programa do quadro “Tem um Cantor Gospel lá em casa”. Sobre o quadro e a repercussão na mídia da Expo Music Gospel, ele e a jornalista Luciana Mazza contaram: “Foram dois meses de divulgação intensa jamais vividos antes na história de grandes eventos e feiras evangélicas brasileiras. Todos os domingos em horário nobre! Que bom foi se preparar para ir à igreja ouvindo grandes nomes da música Gospel louvando à Deus em rede nacional! Glória à Deus! Essa oportunidade que mexeu com telespectadores, que deslocou candidatos de todos os cantos do Brasil atrás de um reconhecimento nacional, que emocionou apresentadores, maestros, músicos, jurados só foi possível porque Deus é Fiel e toda honra e glória dedicamos à Ele, autor de nossas vidas e o maior interessado de fazer dos nossos sonhos uma perfeita e abençoada realidade!”, declara Luciana Mazza, diretora de comunicação da Expo Music Gospel. Ela ainda falou: “Ficamos felizes de numa parceria exclusiva e inédita com o Programa Eliana, do SBT, poder viabilizar um grande concurso, além de abrir porta para que nomes consagrados como: Marina de Oliveira, Fernanda Brum, Oficina G3, Aline Barros, Irmão Lazaro, Bruna Karla, Damares, Fernandinho, Ana Paula Valadão, Cassiane e Regis Danese pudessem brilhar e mostrar o valor da nossa música! Agradecemos sinceramente à todos os artistas pela participação! Sabemos que depois desse grande avanço na divulgação da nossa música Gospel dentro de uma das maiores emissoras brasileiras, outras empresas, gravadoras e artistas serão encorajados a remar em mar aberto, investindo em novas mídias e, como consequência, novas oportunidades virão! E é essa a nossa intenção, que eventos cristãos invistam em divulgação tornando conhecido o potencial do nosso mercado! Abrindo portas de vez para que a música Gospel possa passar e se consolidar como mais um estilo respeitado dentro da música brasileira. Vemos esse momento não como um oba-oba, mas como uma oportunidade dada pelo nosso Pai Celestial para que o evangelho chegue em corações onde muitas pregações não entram. Ficamos felizes de Deus ter nos escolhido e nos capacitado para sermos os primeiros a construir uma grande ponte entre o Gospel e o laico. A gravação foi muito emocionante e com várias surpresas, agradecemos à Deus pela vida da apresentadora Eliana e de toda a produção do SBT e convidamos à todos para assistir o programa e se emocionar no próximo Domingo, dia 1º de Maio!”, conclui a jornalista.

DIA NACIONAL DO CHORO

No próximo domingo, 01 de Maio após às 11h00 o Conjunto Retratos formado pelos músicos Cesar Ricardo (Violão 7 cordas), Alex Mendes (Bandolim), Paulo Gilberto (Flauta), Alexander Procópio (Violão 6 cordas) Fernando Henrique (Cavaquinho) e Donisete Fernandes (Pandeiro) se apresentam em mais uma edição do projeto Choro na Manhã em homenagem ao Dia Nacional do Choro comemorado todo dia 23 de Abril em referência ao nascimento de um dos mais importantes músicos brasileiros, o grande Pixinguinha.

O projeto é realizado mensalmente e nesta edição de n.º 55, o grupo apresenta o recital “VOCÊ ESCOLHE O REPERTÓRIO”.

Basta um e-mail para conjuntoretratos@terra.com.br com a sua música preferida, as músicas mais votadas serão tocadas no recital de Domingo.

O Centro Cultural do Jabaquara está localizado próximo ao Metrô Jabaquara na Rua Arsênio Tavolieri n.º 45, Vila Oriental, o telefone é (11) 5011-2421

A entrada é gratuita e antes da apresentação o público é recepcionado com o tradicional café da manhã.
Quantidade de lugares 200.

Informações:
Site: www.conjuntoretratos.com.br
Fone: (11) 8653-9603
E-mail: conjuntoretratos@terra.com.br

Allschlaraffisches Symphonie Orchester no Club Transatlântico

Em segunda visita ao Brasil, Allschlaraffisches Symphonie Orchester apresenta seu aclamado concerto, no Club Transatlântico
Allschlaraffisches-Symphonie-Orchester



Tocar clássicos de uma maneira mais despojada. Esta é a proposta da Allschlaraffisches Symphonie Orchester (ASO), orquestra que o Club Transatlântico trará para apresentação única no próximo dia 27 de abril.

No programa, músicas de Mozart, Sterkel, Luigi Boccherini, Johann Strauss e outros compositores clássicos. A orquestra conta com a direção de Josef Beischer, professor
da Academia de Música de Lübeck, compositor da música “Fanfaresca”, para esta orquestra, entre outras obras.

Fundada em 1982 em Aschaffenburg, na Alemanha, a ASO reúne profissionais renomados, que tocam juntos há cerca de 20 anos, sem restrições na escolha do repertório, com pitadas de improviso, e cujo maior compromisso é integrar-se com o público e propiciar bons momentos e surpresas prazerosas para os amantes da música clássica.

A orquestra já se apresentou com sucesso na Alemanha, Áustria, Suíça, América do Norte e do Sul e também Bangkok e Perth (Austrália). Todos estes concertos foram realizados com a participação de solistas de renome. No Club, não será diferente, na apresentação, virão a solista de canto Annelie Mederer, que tem no currículo a apresentação de óperas, operetas e musicais nos palcos de diversos países; além de Hermann Meyer, solista de Cello, que já dirigiu a Orquestra Philharmonica de Augsburg e se apresentou em países como Escócia, Itália, Albânia e Brasil e em muitas cidades da Alemanha.

Serviço:
Allschlaraffisches Symphonie Orchester
Data: 27 de abril, quarta-feira
Horário: às 19h30
Local: Salão Transatlântico
Endereço: Rua José Guerra, 130 – Brooklin (Próximo a estação Granja Julieta da CPTM). Ingressos: R$ 25,00 sócio e R$ 35,00 não-sócio
Reservas: (11) 2133-8603

Obs.: Evento com duração de aproximadamente 2h, com intervalo de 20 minutos. No intervalo, o bar estará em funcionamento. O restaurante Weinstube estará aberto antes e após da apresentação.

Sobre o Club Transatlântico:

O Club Transatlântico surgiu há 57 anos como um espaço para reunir os alemães que viviam no Brasil e seus familiares. Hoje, situado na rua José Guerra, na Chácara Santo Antonio, zona sul de São Paulo, transformou-se num espaço de negócios e o complexo conta com uma completa infra-estrutura para eventos, inclusive os culturais e artísticos, além das opções de gastronomia, entre elas dois restaurantes e bar. Mais informações e reservas (11) 2133 8600 ou na Internet www.clubtransatlantico.com.br

Clara Becker lança clipe de “Questão de Fé”



A cantora Clara Becker acaba de lançar um DVD em homenagem a Luiz Gonzaga e Gonzaguinha. “Dois Maior de Grande ao Vivo” foi gravado no Teatro Coliseu, em Santos, e traz no repertório clássicos dos dois compositores. Ela gravou um clipe de “Questão de Fé” (Gonzaguinha) usando como cenário o apartamento onde viveu com a mãe, Cacilda Becker. Dirigido por Wagner Menddes Vasconcelos, o video já está disponível na internet.

LIRA MUSICAL DE DIADEMA ESTRÉIA NOVO REPERTÓRIO EM MAIO

DIA 26/05/11
PARQUE SALVADOR ARENA EM SÃO BERNARDO DO CAMPO
AV. CAMINHO DO MAR, 2980 - AO LADO DA TERMOMECANICA
ENTRADA GRATUITA

quarta-feira, 20 de abril de 2011

MAESTRO LUCAS GUIMARÃES FALA SOBRE A CARREIRA DO MÚSICO


Maestro Lucas Guimarães regendo a Orquestra Lira Musical de Diadema durante ensaio na Casa da Música
A Orquestra Lira Musical de Diadema, também conhecida como Orquestra de Sopros e Percussão de Diadema, atualmente sob regência do Maestro Lucas Guimarães, possui vinte e sete músicos e ensaia duas vezes por semana na Casa da Música, espaço cultural da cidade. Fundada desde 1968, conquistou uma centena de títulos e honrarias, com um acervo de mais de seiscentas obras de autores de diversos gêneros musicais, nacionais e estrangeiros.

Fomos apresentados ao Maestro pelo Delegado da OMB/CRESP-DIADEMA, Genivaldo Batista Leite, que nos acompanhou a esta entrevista.  Chegamos bem na hora em que estava acontecendo o ensaio e ficamos emocionados com a dedicação que os músicos têm pelos estudos.

O Maestro Lucas Guimarães, que já possui a experiência dos mestres ao longo dos seus 35 anos de carreira, nos contou que os ensaios começam muito antes de reunirem todos os músicos, devido ao trabalho que se tem para relacionar as músicas e conferir todos os arranjos.

“O público assiste ao produto final e não imagina o trabalho que se tem para chegar a este resultado... É maravilhoso viver de música, mas dá muito trabalho tanto quanto em qualquer outra profissão...” disse o Maestro lamentando o fato de os músicos dificilmente conseguirem um emprego com carteira assinada.

Lucas Guimarães já trabalhou na Europa, foi coordenador musical em São Bernardo do Campo durante oito anos, quando ocorreu a mudança política atual com o Prefeito  Marinho que extinguiu a Orquestra Filarmônica, a Banda Sinfônica, Banda Jovem e a Banda Mirim, desempregando assim, vinte professores músicos e desagregando centenas de músicos potenciais.  Posteriormente, recebeu o convite de Vanderlei Cesário da Silva, diretor artístico da Casa da Música, para reger a Orquestra Lira Musical de Diadema e aceitou prontamente o desafio.

“Eu estou muito satisfeito porque aqui eu trabalho com um grupo muito bom de vinte e nove amigos, entre músicos e ajudantes” confessou o Maestro.

Além dos trabalhos na orquestra, que rendem um pouco mais do que seiscentos reais, o grupo se fragmenta nas apresentações em festas e eventos, empenhando-se para driblar os compromissos financeiros para a sua sobrevivência. As dificuldades são gritantes em relação à realidade dos músicos dos países mais evoluídos, começando pelos custos dos instrumentos musicais adquiridos aqui no Brasil a preços exorbitantes e dos cursos especializados.
Outro fator preponderante à dificuldade da carreira de músico no país deve-se ao fato de não ter havido a educação musical nas escolas nos últimos anos e que agora se tornou novamente obrigatória, porém deficitária, uma vez que os escolhidos para ministrarem a matéria de música, não são músicos de fato e sim pedagogos que receberão um minicurso equivalente a uma ‘cartilha de vogais do primeiro ano fundamental’ se comparado à música.  Em sua definição, Lucas Guimarães disse: “Mesmo que o garoto tenha talento, esse talento precisa ser lapidado por um ourives que conheça a profissão. Aqui mesmo na Casa da Música, várias crianças receberam o ensino através de nossos músicos professores [como Francisco Araújo que lecionou durante muitos anos] e hoje são profissionais da música e já estão tocando por aí”... “Se nas escolas dos seis mil municípios no Brasil, houvesse ao menos uma bandinha pequena que fosse, não precisaríamos criar tantas casas de recuperação de drogados”... Lamentou Guimarães, comparando a carência ao ensino dos americanos em que todas as escolas desenvolvem a matéria com seriedade. - “O ideal seria mesmo promover um grande concurso para avaliar se os músicos estão aptos a darem aulas nas escolas e não utilizar pedagogos para o trabalho.” Concluiu.


Lembrou-se de um movimento chamado “Projeto Bandas e Fanfarras” do qual participou na década de noventa em que se promoviam concursos de fanfarras e bandas no estado de São Paulo em doze regiões, onde se faziam os campeonatos elegendo as melhores para uma grande final. Tudo ia muito bem, quando entrou o governo de Mario Covas que extinguiu todas as iniciativas.


Maestro Lucas Guimarães - Foto: Ribas Martins
O Maestro Lucas Guimarães também deixou um recado aos dirigentes da Ordem dos Músicos do Brasil, dizendo que se faz necessária a dedicação na defesa aos interesses dos músicos, batalhando para que estes não sejam enganados e iludidos. - “Nós precisamos de amparo, assim como os médicos, engenheiros, advogados, etc. e o melhor órgão para nos representar é a Ordem dos Músicos do Brasil. Eu estou pessoalmente empenhado em falar com todos os regentes que eu conheço para darem apoio à nova administração aqui em São Paulo. A OMB precisa que neste momento, os músicos tenham confiança nela e formalizem-se através da aquisição de sua identidade funcional que comprova o exercício da profissão através de um órgão reconhecido, uma autarquia federal; esquecendo os desmandos do passado, pois eu percebi que o Professor Roberto Bueno e o Genivaldo estão comprometidos em mostrarem serviços em favor dos músicos e assim eu espero que se faça para que não joguemos palavras ao léu... A Ordem tem que ficar ao lado do músico trabalhador.” Enfatizou.
Apesar de tudo, declarou-se otimista em relação ao futuro dos músicos no Brasil e relacionou alguns conselhos aos nossos músicos leitores: - “O músico que quer vencer na profissão, assim como um médico ou engenheiro, deve estudar muito. Freqüentar ensaios de orquestras, bigbands, fanfarras... ficar por dentro de tudo é muito importante; não se faz necessário tocar todos os instrumentos, mas conhecer todos eles e tocar bem o seu preferido em toda a sua capacidade de execução. Adquirir competência estudando de quatro a oito horas por dia, ser disciplinado e responsável, pontual, andar sempre sóbrio e com boa aparência.”

Contato para apresentações:
Associação Musical de Diadema – Tel. 11 4067-1577 com José Barbosa.
Casa da Música de Diadema
Av. Alda, 255 – Diadema – SP – Tel: 11 4051-2628
www.casadamusicadediadema.blogspot.com


ASSISTA O VÍDEO COM A ENTREVISTA

segunda-feira, 18 de abril de 2011

1º ENCONTRO DE PROFISSIONAIS DA MÚSICA EM DIADEMA

Genivaldo Batista Leite reuniu toda a família para
 trabalhar na noite da homenagem 
"Os músicos de Diadema precisam ser bem tratados"


Os músicos da cidade de Diadema reuniram-se no dia 28 de março, na Câmara dos Vereadores para uma noite de homenagens e muita música. O 1º Encontro regional de Profissionais da Música de Diadema marcou o início de uma nova etapa para a história da arte na região.

O auditório da Câmara ficou lotado de músicos e convidados que ilustraram a nova história da OMB/CRESP, representada pelo seu presidente Professor Roberto Bueno e equipe. A bancada acostumada a receber o grupo de vereadores para debater as causas políticas da região, na ocasião, foi composta por Terezinha Maria Passos – OMB/CRESP - Mauá; Vereador Waguinho, Paulo César – BISA; Célio Boi; Cacique Ubiratan Kuripako Tupynambá; Pianista Vera Lucia – OMB/CRESP; Maestro Eduardo Roz; Jayme Ruba – OMB/CRESP – SCS; Rubens Belchior – OMB/CRESP – Santo André; Maria Regina Ponce Queiróz – Secretária da Cultura de Diadema e o Delegado Genivaldo Batista Leite – OMB/CRESP – Diadema, que foi o anfitrião e organizador do evento juntamente com sua família.

A solenidade foi marcada pelo pronunciamento do Professor Roberto que fez menção à história da música e à necessidade dos músicos se valorizarem diante do mercado de trabalho.
A Secretária de Cultura de Diadema Maria Regina, emocionou-se quando descreveu o talento dos músicos que estavam se apresentando e declarou-se parceira da Ordem dos Músicos para a utilização do teatro da cidade.

O Maestro Eduardo Roz, ressaltou a importância da profissionalização e reconhecimento profissional dos músicos através do documento expedido pela OMB.

Uma lista de sessenta personalidades regionais foi homenageada com o Diploma de Honra ao Mérito e entre as entregas, o público prestigiou as apresentações da Orquestra de Sopros e Percussão de Diadema sob regência do Maestro Lucas Guimarães; Trio Mozambique, Seresteiros de Diadema; as duplas Erick & Maick, José Paulo & Alexandre; Christiano; a cantora amazonense We’e’na da tribo Tikuna; Robson Miguel; Coral Mix sob regência da Maestrina Emily acompanhado por Ribas Martins e Alexandre Dias; Tecladista Carlos Nascimento e encerrando com chave de ouro a brilhante apresentação de música eletrônica com o comando dos Djs Pulgaman, Grilo, Mensageiro 5 e L. Dias.
A noite foi emocionante e segundo os delegados das subções da OMB presentes, o próximo encontro possivelmente será em São Bernardo do Campo, com previsão para o final do mês de maio.

Fotos: Ribas Martins

Tecladista Carlos Nascimento


Coral Mix sob regência da Maestrina Emily


Maestro Eduardo Roz -falou sobre a  importância em ter a carteira da OMB e
a valorização do músico


Valeska – Chrystian – Meire e Vanessa



José Obertan, Nilton César, Rogério Roberto


José Luiz – OMB/CRESP, Bispo João Leal e Ver. Maninho  do PT


Prof. Roberto Bueno (Pres. da OMB-CRESP), Jayme Ruba (Del. OMB-CRESP/ São Caetano)
e Genivaldo Batista Leite (Del. OMB-CRESP/Diadema)

Ver. Célio Boi, Cacique Tupynambá,  Vera Lucia – OMB/CRESP e Maestro Eduardo Roz

Terezinha, Ver. Waguinho, Paulo  César – BISA,  Célio Boi, Tupynambá


Maria Regina Ponce Queiróz – Secretária de Cultura de Diadema 
entre o Delegado Genivaldo B. Leite e o Presidente da OMB-CRESP 
Roberto Bueno


Erick & Maick


José Paulo & Alexandre

Christiano (blusa vermelha)  e amigos

Cantora amazonense We'e'na e Robson Miguel cantaram o hino nacional em Tikuna

Maestro Lucas Guimarães e Orquestra Lira Musical de Diadema

Dj Pulgaman, Dj Grilo, Dj Mensageiro 5 e L. Dias


Ribas Martins e Alexandre Dias

Seresteiros de Diadema

ASSISTA O VÍDEO

terça-feira, 12 de abril de 2011

CAMPANHA PARA ACABAR COM A OMB/CRESP É MARKETING POLÍTICO

As 18h30  não havia ninguém da manifestação no local
Na tarde de 12/04 o que era para ser mais uma tentativa de abaixo assinado para acabar com a Ordem dos Músicos do Brasil, acabou se transformando num verdadeiro fiasco. A Frente Brasil pelo fim da Ordem dos Músicos do Brasil, liderada pelo deputado Carlos Giannazi, convocou pela internet músicos para participarem das suas manifestações, criou um site, abaixo assinado on-line, prometeu distribuir cartazes, panfletos, faixas, incentivando a movimentação de uma centena de músicos, que compõem a massa dos 65 mil inscritos na OMB/CRESP e nada aconteceu.


Voluntários de campanha no Masp desde as 12hs, não
presenciaram nenhum movimento dos 'potenciais manifestantes'
Das 14hs até as 16hs em que estivemos no vão do Masp na Paulista, não vimos nenhum movimento por parte dos tais manifestantes. Todo o alvoroço não passou de marketing político virtual. Às 19 horas retornamos ao local e os únicos que ainda estavam por lá eram os policiais de plantão e os promotores de uma entidade de defesa da criança com uma campanha chamada "Save the Children", que informaram que no período de nossa ausência não houve nenhum movimento de nenhuma classe musical.
Recentemente, o Deputado Estadual Carlos Giannazi, está se aproveitando de uma minoria de músicos mal informados, que ao invés de comparecerem à OMB para somar forças, fazerem suas reclamações e solicitações, estão se apoiando numa imagem política equivocada e vice-versa. Através dos impulsos revoltosos desses formadores de opinião, o marketing viral que está se alastrando, só favorece o político, pois sem saberem, os músicos participantes do movimento, na realidade estão sendo usados para propaganda política espontânea. Além disso, a nota sobre o evento publicada no site da Cooperativa Cultural  (http://www.coopcultural.org.br/), foi considerada irregular de acordo com as normas do site, que quando ficou ciente da publicação, removeu imediatamente.



A Ordem dos Músicos do Brasil passou por um período de estagnação de 40 anos na antiga administração, deixando muito a desejar e decepcionando seus afiliados. Durante esse tempo na administração de Dr. Wilson Sandoli, nada foi feito, nem mesmo a cobrança ao Ministério do Trabalho pela fiscalização dos direitos dos músicos. A OMB só existia no papel, com notícias de arbitrariedades e desvios financeiros, o que justifica a revolta dos músicos mais antigos.

A nova diretoria formada por músicos, professores e maestros está se empenhando para recuperar o tempo perdido e criar novas ações para a valorização da profissão de músico, através de cursos em sua sede, palestras, workshops, encontros, homenagens, conscientização e como é de sua atribuição, a fiscalização.
A questão não é se você pode ou não exercer a profissão de músico. Qualquer pessoa, pode aprender a tocar um instrumento ou cantar auto - didaticamente ou escolher passar anos em uma faculdade estudando para poder fazer parte de um projeto profissional maior. Alguns querem virar artistas, outros apenas músicos e neste caso, precisam ganhar o pão de cada dia e pagar suas contas, com direito à aposentadoria, uma vez que se tornam empregados de casas noturnas ou artistas. É aí que entra a OMB/CRESP que quando fiscaliza uma casa noturna e muitas vezes, até multa a casa, tem por objetivo formalizar a firmação de um contrato, através da famosa “nota contratual”, que garantirá ao músico, os seus direitos à aposentadoria no futuro.

Como querer se aposentar, se o músico não cobra do empregador pelo menos “A NOTA CONTRATUAL”?

Em qualquer profissão em que se presta serviço, como pedreiro, cirurgião dentista, arquiteto, empregada doméstica, advogado, decorador, etc., se não for realizado um contrato, uma das partes pode sair prejudicada, haja vista a grande disseminação dos empreendedores individuais nos dias de hoje (no qual também o músico está inserido).

Em São Paulo, os verdadeiros profissionais da música, não reclamam em filiar-se porque tem consciência de que a OMB é o órgão regulamentador da profissão de músico, assim como a OAB para os advogados e pelo contrário, até se orgulham em possuir um documento de identificação profissional. Muitos outros confundem a Ordem dos Músicos com um Sindicato dos Músicos, que seria o responsável pelos possíveis benefícios e convênios o qual nada tem a ver com a Ordem. Parte dessa confusão se estabeleceu nos anos anteriores, na administração de Wilson Sandoli, que vinculava o recebimento da anuidade da OMB com a do Sindicato.

Como é de se esperar, no nosso Brasil que anda com os valores invertidos, alguns músicos preferem ficar em sua zona de conforto, sentados em suas cadeiras, esperando que algum Deputado se manifeste em seu favor e não estão se dando conta de que com a exterminação de seu órgão de classe, qualquer um pode fazer música, muitos vão continuar “pagando para trabalhar” os donos de casas noturnas que lucram horrores vão continuar ganhando dinheiro à rodo e os músicos, serão reduzidos a “bobos da corte”, fazendo a festa enquanto passam fome, sendo discriminados até que um dia, a tão honrada profissão, deixará de existir e será reduzida a uma mera demonstração de alegria momentânea.

A tão repugnada Lei nº 3.857/60, ainda é a única que pode defender o músico da exploração e de um triste fim, desde que seja cumprida com rigor, porém sabe-se que leis que podem garantir direitos e beneficiar pessoas de bem em nosso país, não costumam ser cumpridas e alguns políticos empenham-se em derrubá-las em detrimento de seus próprios interesses. É lamentável!

Por: Claudia Souza

domingo, 10 de abril de 2011

Dia 16 de abril é o Dia Mundial da Voz!

Existem várias formas de comunicação, tais como o olhar, os gestos corporais e a expressão facial. Contudo, a mais eficiente, sem dúvida, ocorre a partir da voz, que melhor transmite pensamentos, idéias e desejos, além de promover a interação familiar e social de forma mais fácil e concisa e ser instrumento de trabalho de 25% da população economicamente ativa. Como dia 16 de abril comemoramos o Dia Mundial da Voz, vamos abordar aspectos práticos para que você possa cuidar melhor dela no dia a dia.
Basicamente, devemos evitar a ingestão de refrigerantes, bebidas alcoólicas, gorduras e condimentos, falar em lugares barulhentos, tossir, pigarrear ou gritar, permanência sob ar condicionado, poluição por poeira, fumaça, mofo e cheiros fortes, assim como fumo ativo ou passivo. Além disso, devemos hidratar constantemente nosso organismo, de preferência com água em temperatura ambiente, sucos naturais e água de coco.
A saúde e a prevenção de alterações da voz também podem ser obtidas pelo uso de roupas confortáveis na região do abdômen e do pescoço; repouso vocal após uso intenso, resfriados, gripes e infecções respiratórias ou laríngeas; manutenção ereta de cabeça e corpo ao falar e, quando necessário, realizar avaliações e exercícios fonoaudiológicos.
Quando temos dor de garganta, rouquidão por mais de 15 dias, falhas na produção ou ausência da voz, fadiga ou esforço ao falar, voz mais fina (aguda) ou grossa (grave) do que o normal ou redução do volume da voz, nosso organismo está indicando uma alteração chamada disfonia, o que quer dizer que a voz não está saudável. É importante nunca fazer automedicação e usar soluções caseiras como gengibre, mel ou bala. O ideal é sempre usar pastilhas, sprays ou medicamentos apenas quando orientados por médicos.
Entretanto, todos esses cuidados não são eficientes para as pessoas acometidas por alguma doença neurológica relacionada aos movimentos involuntários, que pode desencadear alterações na voz, e que precisam de acompanhamento profissional constante, são elas: Huntington, Wilson, Tourette, distonia e tremor essencial, entre outras. Dentre essas doenças, destaca-se a doença de Parkinson, que pode ocorrer em qualquer idade, contudo afeta 3,3% das pessoas com mais de 65 anos.
A voz é sensivelmente prejudicada em até 90% das pessoas com Parkinson em virtude de prejuízos na laringe. As alterações observadas são rouquidão, soprosidade, monotonia e redução do volume.
Os problemas e as alterações da voz, quaisquer que sejam, são tratados por um grupo de profissionais que inclui médicos neurologista e otorrinolaringologista, além do fonoaudiólogo, que conduz a reabilitação da voz alterada e também desenvolve a habilitação da voz clara, eficiente, impostada e aperfeiçoada.

Alice Estevo Dias Fonoaudióloga do
Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do
Hospital Nove de Julho

[Aline Aprileo]

sábado, 9 de abril de 2011

Rádio Itaú Rock in Rio entra no ar

Ambiente online disponibilizará histórico e músicas das atrações de todas as edições do festival. Público poderá personalizar playlists e compartilhar nas mídias sociais


Patrocinador master do Rock in Rio, o Itaú, em parceria com o Deep Beep, apresenta aos fãs de música uma rádio exclusiva sobre o evento. A Rádio Itaú Rock in Rio já está disponível no http://www.feitoparavoce.com.br/rockinrio/radio e oferecerá ao público a possibilidade de ouvir os hits das atrações que participarão da edição 2011 e das bandas que realizaram shows nas edições passadas.

A Rádio Itaú Rock in Rio terá listas organizadas por gênero musical - Rock, Pop, Heavy e Brasil -, além de uma ferramenta para que as pessoas criem playlists personalizadas. Todas as estações e playlists poderão ser compartilhar nas mídias sociais.

“Nosso objetivo como patrocinador master do Rock in Rio é proporcionar ao público uma experiência completa em torno do festival. Já estamos oferecendo condições especiais de venda dos ingressos e o lançamento da rádio é mais uma iniciativa que proporcionará a todos reviver momentos históricos dessa grande festa da música”, afirma Fernando Chacon, diretor executivo de Marketing do Itaú Unibanco.

Elton John, Red Hot Chili Peppers, Coldplay, Lenny Kravitz, Metallica, Motörhead, Guns N´Roses, Snow Patrol, Rihanna, Ed Motta, Mariana Aydar, Nação Zumbi, Marcelo D2, Stone Sour, Capital Inicial, NX Zero e Skank são apenas algumas das atrações confirmadas para a edição 2011 que terão músicas disponibilizadas na Rádio Rock in Rio. O festival acontece nos dias 23, 24, 25 e 30 de setembro e 1º e 2 de outubro no Rio de janeiro.

O Itaú promove venda antecipada de ingressos para o festival com desconto de 15%. A pré-venda exclusiva ocorre até o dia 22 de abril e é válida para portadores dos cartões Itaucard, Personnalité e Itaú Uniclass nas categorias MasterCard Black, Visa Infinite e Platinum. A edição especial pode ser adquirida pelo site www.ingresso.com.br com pagamento parcelado em até seis vezes sem juros. Poderão ser comprados quatro ingressos por CPF por dia de show. Mais informações no site www.itaucard.com.br/rockinrio.

Comunicação Corporativa – Itaú Unibanco - (11) 5019-8880/ 8881

sexta-feira, 8 de abril de 2011

MUSEU DA MÚSICA GOSPEL BRASILEIRA

SÃO PAULO VAI GANHAR O PRIMEIRO MUSEU DA MÚSICA GOSPEL DO BRASIL

ORGANIZADORES DA EXPO MUSIC GOSPEL CRIAM O PRIMEIRO MUSEU DA MÚSICA GOSPEL EM SÃO PAULO


A palavra "Gospel", derivada do inglês antigo "God-spell" que significa good tidings, ou good news, em português, "boas novas," aludindo ao Evangelho Bíblico que nos narra as "boas novas ao mundo" — ou seja, a vinda de Cristo ao Mundo —, pelos livros dos Evangelhos Canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Ainda que o termo, "Música Gospel", possa abranger um campo da Música muito vasto, seus estilos, embora com nomes variados, possuem todos uma mesma essência e raiz — a música cristã negra nos Estados Unidos da América. Talvez, um dos velhos estilos da música negra que realmente se aproximou do Gospel, foi o Negro Spirituals (em Português, as canções harmoniosas dos "Espirituais dos Negros"). O foco desta breve história é a música que fluiu da igreja afro-americana e inspirou uma abundância de corais modernos, artistas do mercado Rhythm & Blues, e o atual Gospel contemporâneo, além de outros estilos musicais do gênero. Os primeiros registros da evolução da música Gospel acontece com Thomas A. Dorsey (1899-1993), compositor de sucessos como "There Will Be Peace in The Valley", que foi largamente versionada em Português pelos grandes expoentes da música Gospel contemporânea virando o famoso hit "Paz no Vale", e é considerado por muitos, O Pai da Música Gospel. No início de sua carreira, ele era um importante pianista de Blues, conhecido aliás por Georgia Tom. Ele começou a escrever Gospel depois que ouviu Charles A. Tindley (1851-1933), numa convenção de músicos na Filadélfia, e depois, abandonando as letras mais agressivas de outras canções, não abandonou, contudo, o ritmo de Jazz, tão parecido com o de Tindley. A Igreja, inicialmente, não gostou do estilo de Dorsey e não achou apropriado para o santuário, na época. Em 1994, após o seu falecimento, a revista norte-americana Score, publicou um artigo com o título: The Father of Gospel Music (em português, "O Pai da Música Gospel"). Neste artigo, a revista declara que quando Dorsey percebeu, no início de sua carreira com o Gospel, que muita gente estava brigando contra a música Gospel, ele estava "determinado para carregar a bandeira" a favor do Gospel. Assim ele fez. Investiu em 500 cópias da canção dele, If you See My Saviour (em português, "Se Você Ver o meu Salvador") e enviou para diversas igrejas do país. Levou quase três anos para ele conseguir mais pedidos da música e ele quase retornou a tocar o Blues. Mas Dorsey não desistiu e com ajuda de outros bons músicos ele foi em frente. Trabalhou com as cantoras Sallie Martin (1896-1988) e Willie Mae Ford Smith (1904-1994), escreveu centenas de músicas Gospel e testemunhou a sua música subir no púlpito das igrejas, onde, por vários anos tinha sido proibida veementemente! Dorsey fundou a Convenção Nacional de Corais Gospel nos EUA, em 1932.
Nessa época, muitos outros novos nomes apareceram. Talvez fossem "prisioneiros de uma velha corrente, mas agora estavam salvos" prontos para alimentar a nova corrente do Gospel, como Mahalia Jackson, Clara Ward e James Cleveland. Mahalia Jackson (1911-1972) foi convidada para cantar no televisionado Ed Sullivan Show, minutos antes do eternizado discurso pró-liberdade negra de Martin Luther King, em que ele disse as palavras certas na hora certa: I have a dream (em Português, "Eu tenho um sonho"). Mahalia acabou sendo a convidada para cantar durante a cerimônia do funeral do Reverendo King. Talvez, como num toque de mágica, ela escolheu uma canção de Dorsey: Take My Hand, Precious Lord (em Português, "Segure a minha mão, Amado Pai"). Clara Ward (1924-1973) junto ao The Ward Singers, foi uma artista com presença e substância. Sua canção Surely God is Able foi comentada como o primeiro disco de platina após a Segunda Guerra Mundial. Mas esta informação não pode ser confirmada pois a Recording Industry Association of America (RIAA, em português "Associação da Indústria de Gravação da América"), mantém que Edwin Hawkins Singers foi o primeiro vencedor do disco de ouro com um Gospel, em 1968, com o famoso sucesso, "Oh, Happy Day". Mas, Ward influenciou muitos artistas com seu estilo, incluindo nomes como Little Richard e Aretha Franklin, que mantém que Ward era seu ídolo. James Cleveland (1932-1991): se Dorsey foi aclamado, por muitos da indústria e seus seguidores, como o pai da música Gospel, o cantor Cleveland foi coroado, pelos seus admiradores, "The King of Gospel" (em Português, "O Rei do Gospel"). Ele recebeu nada menos do que quatro GRAMMYs, incluindo um póstumo pelo seu álbum "Having Church". Assim como Clara Ward, James Cleveland tinha muita presença com sua audiência. Ele não teve uma reputação de ter uma boa voz, mas conseguia agradar a todos que o ouviam. O seu grande feito foi fundar sua organização, em 1967, a "Gospel Music Workshop of America”, considerada a maior convenção de Gospel do mundo, hoje, com mais de 185 escritórios de representações.
O Gospel Moderno, em sua forma original, era geralmente interpretado por um solista, acompanhado de um coro e um pequeno conjunto instrumental. Grandes intérpretes da música norte-americana começaram assim, como cantores de Gospel nas igrejas. Foi o caso da já citada Mahalia Jackson, Bessie Smith e Aretha Franklin, além de Ray Charles e Solomon Burke. O Gospel foi também se influenciando, assumindo formas às vezes surpreendentes em se tratando de música religiosa. É o caso dos quartetos Gospel, surgidos após a Segunda Guerra Mundial, com suas músicas gritadas, com danças e roupas extravagantes. Deste estilo foram influenciados grupos e cantores de Rock dos anos 1950, desde Bill Haley e seus Cometas, passando por Jerry Lee Lewis, até Elvis Presley na década de 1960. Nas as décadas de 80 e 90, no exterior, o destaque é para os corais e solistas, como para Kirk Franklin e Fred Hammond.
No Brasil, nesta mesma época, acontece a popularização do estilo musical. Nomes como Actos 2, Kadoshi, Banda Rara, Rebanhão, no rap DJ Alpiste e no rock Oficina G3 e Katsbarnéa, começam a quebrar tabus dentro dos templos evangélicos, provando que a adoração à Deus pode ser feita em vários estilos musicais.
Passado quase duas décadas da popularização do estilo no Brasil, a música Gospel brasileira hoje é um sucesso! Que fatura bilhões e chama atenção de mídias, gravadoras, políticos e investidores dispostos a mergulhar nesse mar de ritmos, cheio de oportunidades e grandes peixes, é fato. Pesquisas recentes revelam que esse mercado é um dos mais rentáveis no país. Segundo dados da Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), o estilo está presente entre os 20 CDs mais vendidos no Brasil. A Música Gospel que tinha espaço apenas dentro das igrejas no início do século XIX, hoje é executada em todos os cantos do mundo. No Brasil, espalhada em hipermercados, lojas de conveniência e lojas de discos, ela é um sucesso! Acha se tratar de um exagero na hora dos cálculos? Nada disso! A verdade é que atualmente esse mercado não pára de crescer e se multiplicar, movimenta R$ 1,5 bilhão por ano e é o único segmento fonográfico que cresce em venda de discos no País. O termômetro de tudo isso é a popularização do estilo, notado nos últimos anos nas grandes mídias: em 2007, na novela "Duas Caras", da Rede Globo, a cantora evangélica Aline Barros teve sua música "Recomeçar" incluída na trilha sonora da novela. Em 2009, o sucesso "Faz um milagre em mim", do cantor Regis Danese, virou tema até dos gols do "Fantástico". Em 2010, anúncios do Ministério Diante do Trono, Irmão Lázaro, participações de Fernanda Brum, Aline Barros e Ana Paula Valadão no "Domingão do Faustão" e muitas premiações como o prêmio Hutúz onde Dj Alpiste, rapper gospel, foi um dos premiados e até o Grammy Latino, que em anos passados premiou a cantora Soraya Moraes e esse ano Marina de Oliveira na categoria Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa, confirmam que o mercado do Senhor tem a força.

É fato que o destaque para a Música Gospel não está apenas nos números. Não faz muito tempo que foi discutido pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) o Projeto de Lei PLC 29/09, que garante à Música Gospel os benefícios previstos na Lei Federal de Incentivo à Cultura, também conhecida como Lei Roaunet (Lei 8.313/91). Contudo, para que eventos de Música Gospel recebam os benefícios de tal lei, não podem ser promovidos por igrejas. Em contraposição, pessoas físicas e jurídicas poderiam aplicar parte do Imposto de Renda devido em ações culturais de Música Gospel. No Estado do Rio de Janeiro, a Música Gospel já é reconhecida como manifestação cultural e está inclusa na Lei 5.826, de 20 de Setembro de 2010, de autoria do Deputado Edson Albertassi, sancionada pelo Governador Sérgio Cabral. A lei cria facilidades na obtenção de patrocínios de empresas privadas para os eventos, ampliando ações e estimulando o crescimento do segmento. A iniciativa, que foi comemorada por profissionais e interessados no mercado, não deixa dúvidas que o estilo musical chegou para ficar.

Tal realidade vem atraindo diversos empresários dispostos a investir no setor. Velhas gravadoras do cenário musical estão criando selos gospel sendo exemplo desses investidores, que vêm se fixando no mercado e, com sua chegada, traz um grande acréscimo em qualidade de gravação, produção e distribuição ao mercado Gospel, além das grandes emissoras que aos poucos incluem em suas grades de programação artistas, pastores e produtos do mercado evangélico. Exemplo recente aconteceu dentro do Programa da Eliana no quadro "Tem um Cantor Gospel lá em casa". O quadro é um concurso que dará ao vencedor a produção e a divulgação de um CD no valor de R$ 60 mil e um prêmio de R$ 5 mil. Toda semana, um artista será jurado do quadro, que já estreou em segundo lugar no IBOPE, no horário nobre das tardes de Domingo. Isso prova o reconhecimento do celeiro de talentos e oportunidades que existem nesse setor. Outra questão, que não deve ser esquecida, é que com a popularização da Música Gospel, começa a se formar um novo tipo de público consumidor: aquele que compra porque aprecia o estilo, sem maiores comprometimentos religiosos. Um relatório da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês), revelou que a venda de música digital cresceu 12% no mundo em 2009, representando 27% da receita do setor. Em 2008, esse patamar era de 21%. No site Sonora, um dos principais portais de download legalizado da América Latina, que pertence ao grupo Terra, cantores evangélicos se mantêm na lista dos favoritos do site, destacando-se por várias semanas consecutivas.

Só no Brasil, segundo uma matéria publicada recentemente no site do Uol, o mercado evangélico, num todo, cresce 8% ao ano, sendo mais de 45 milhões de evangélicos e anualmente são abertos 14 mil templos, sendo que a expectativa é que, até o final de 2011, este número atinja a casa das 55 milhões de pessoas, incrementando ainda mais os negócios Gospel. Luís André Brunet, pesquisador da SEPAL, prevê que em 2020 os evangélicos chegarão à marca de 109,3 milhões (52%) num total de 209,3 milhões de brasileiros, isto obviamente se a taxa de crescimento se mantiver nos patamares anteriores, sendo metade da população brasileira formada por evangélicos, o que consequentemente também reflete no segmento da Música Gospel. Estamos diante de uma revolução musical!

De um outro lado, os cantores do universo Gospel estão se profissionalizando mais e aprendendo a usar as mídias a seu favor, para divulgação dos seus trabalhos, explorando muito bem, por exemplo, a internet, com sites e espaços em redes sociais. O crescimento dos programas de tevê, jornais, revistas, portais e sites especializados, além de um grande número de rádios apenas tocando o segmento, somam a essa expansão do mercado de Música Gospel. Outro aspecto é a demanda pela procura de assessores de imprensa e de marketing para trabalho de imagem com escritórios especializados. Essas iniciativas tornam o artista conhecido em outros segmentos. Tudo isso reverte em vendas.

Além disso, a diversidade cultural do nosso país propicia o crescimento de muitos estilos, como Rap, Funk, Pagode, Sertanejo, entre outros. O mais consumido continua sendo o estilo “Adoração”, mais ligado à pregação ou ao próprio culto. Também é muito forte o estilo “Pentecostal”, mais carregado de palavras proféticas. O "Pop Gospel" aparece em terceiro lugar e agrada muito ao público mais jovem.

Junto com esse mercado em expansão, chamado "Gospel", onde o céu parece ser o limite, outros crescimentos também são notados, como, por exemplo, o crescimento do mercado de instrumentos musicais. O Brasil importou, em 2009, cerca de US$ 170 milhões em instrumentos musicais e exportou US$ 10 milhões, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Grande parte desse crescimento é consequência da demanda gerada pela expansão do mercado musical Gospel nas últimas duas décadas.

Em entrevista para uma revista do segmento musical, o especialista e professor de produção de som e coordenador de audiovisual da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Luiz Cláudio, relatou que "antes dos anos 90, o mercado de instrumentos e equipamentos musicais brasileiro era muito fraco. Na mesma época que a indústria automobilística se aqueceu no Brasil, no fim do século XX, também observamos a entrada de produtos musicais" – comenta Luiz Claudio. Ele lembra que o crescimento da competitividade interna influenciou o nascimento de fortes marcas brasileiras, que hoje são reconhecidas mundialmente. Além disso, o professor acredita que está havendo um maior interesse dos jovens por música. Segundo recente pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Música - entidade que reúne os principais fabricantes, importadores e distribuidores do segmento - em cada dez consumidores de instrumentos musicais e acessórios, quatro são evangélicos. A entidade estima que 40% da indústria musical seja absorvida pelos evangélicos, transformando o meio cristão no principal representante e comprador destes produtos.

De olho neste filão de mercado e atentos ao potencial consumidor dos evangélicos, empresas buscam se aproximar deste público e movimentar ainda mais um mercado que vai de vento em popa. Diversas empresas do setor de instrumentos musicais, áudio, iluminação e acessórios afirmam que o poder de compra dos evangélicos vem aumentando de forma representativa a cada ano.

Em recente matéria, a Diretora de Marketing Simone Sturino, da empresa Izzo, marca que investe pesado no segmento evangélico e que atua no mercado há 92 anos, sendo bem conhecida por sua excelência na fabricação e distribuição de grandes marcas de instrumentos e acessórios musicais, declarou: “Estimamos hoje que 60% dos compradores dos produtos da Izzo são evangélicos e a perspectiva de crescimento e aquecimento deste mercado é muito grande”. Outra estratégia usada pela Izzo para conquistar o público evangélico é apostar no endorsement de artistas cristãos. Atualmente, a empresa patrocina artistas como: David Fantazzini, Adilson Santos, Luis Fernando (baterista do Oficina G3) e o ministério Trazendo a Arca. Laura Bahia, gerente de marketing da Giannini, maior fabricante de instrumentos musicais da América Latina, com 110 anos de mercado, confirma os números passados por Simone e ainda acrescenta: "Todas as igrejas possuem pelo menos uma banda de música, por esse motivo estamos sempre buscando mais informações para nos adaptarmos às necessidades desse público", finaliza.

Diante desse universo de possibilidades e para eternizar toda essa história, a cidade de São Paulo foi escolhida para ser o berço e o lar do Primeiro Museu da Música Gospel Brasileira, dirigido pelos organizadores da "EXPO MUSIC GOSPEL - Feira Internacional de Artistas, Ministérios e Produtos Musicais Cristãos", maior feira Gospel da América Latina, que vai acontecer nos próximos dias, de 31 de Maio à 4 de Junho de 2011, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Sobre o museu, o acervo vai ser rico em detalhes, com discografia, fotos raras e muita história que jamais foram contadas. Vão ser citados músicos populares que tiveram influências das músicas tocadas dentro das igrejas. O Museu vai ser inaugurado no ano de 2012 e o local que já foi negociado está guardado em sigilo pela MR1, sendo divulgado apenas em 2012, segundo estratégias traçadas pelo departamento de marketing da agência. Mas, quem visitar esse ano a Expo Music Gospel vai poder conhecer e desfrutar um pouquinho de tudo que será exposto dentro do museu na Exposição "Gospel Memórias - Dias que não voltam mais".

Dentro da mesma feira, outro destaque vai ser o Espaço Hip-Hop, que vai homenagear a cultura Hip-Hop com a presença dos 4 elementos, o Break (B-Boys): que representa o corpo através da dança; o MC (Mestre de Cerimônias): a consciência, o cérebro; o DJ (Disk-Jockey): a alma, essência e raiz; e o Graffitii: a expressão da arte, o meio de comunicação. No mesmo local, vão acontecer batalhas de MC´s e DJ´s, e vai existir uma representação da Estação São Bento, para abrilhantar a festa por onde vão passar vários poetas-de-rua, além do público.

Segundo o organizador da feira e idealizador do Museu, o publicitário Marcelo Rebello, profissional reconhecido dentro e fora do Gospel, que tem em seu currículo passagem por vários eventos culturais e outras feiras, o objetivo da Expo Music Gospel é oferecer ao mercado um grande evento e um presente especial para todos os que gostam de Música Gospel, que é o Museu, ambos jamais vistos antes, com toda estrutura, transparência, seriedade e preocupação em atender às normas mundiais de qualidade total. São de Rebello as palavras: "Nossa intenção é preencher lacunas que sempre existiram dentro do mercado Gospel. Criamos um espaço totalmente dedicado à música, onde gravadoras, cantores independentes, indústrias de instrumentos musicais, lojistas, imprensa e, principalmente, o público serão muito bem-vindos. Vamos aproximar os artistas do seu público, os lojistas dos seus consumidores diretos e a imprensa da nossa feira, pois valorizamos a mídia como grandes parceiros. A Expo Music Gospel tem uma proposta totalmente inovadora e o que a torna diferente é exatamente o comprometimento com todo o mercado musical cristão, independentemente de tamanho, raça, cor, denominação ou poder aquisitivo. A feira é um grande sucesso de mídia, comercial e com certeza será de público, a marca do evento tem sido em apenas alguns meses conquistar um espaço que empreendimentos similares vêm tentando há anos sem êxito. Isto é fruto de muito profissionalismo, seriedade e, principalmente, de uma visão reta e centrada, onde a estrela maior é o Nosso Senhor Jesus Cristo. É um privilégio realizar a maior feira Gospel da América Latina e contar a história de tudo isso.", conclui.

Sobre a feira: http://www.expomusicgospel.com.br/

* Luciana Mazza

Adélia Issa e Edelton Gloeden apresentam-se na série Música no MASP

Adélia Issa e Edelton Gloeden
Dia 12 de abril, terça-feira, às 12h30, Adélia Issa, uma das mais importantes cantoras eruditas brasileiras, e Edelton Gloeden, um dos mais destacados violonistas brasileiros da atualidade, apresentam o programa VOZ E VIOLÃO - Tradição e Folclore na série Música no MASP. Grátis!

foto de Gal Oppido

Dois dos mais importantes intérpretes brasileiros da música de concerto, com destacadas atuações por todo o Brasil e exterior, apresentam um repertório inédito, fascinante e raro, composto de canções originais para a formação de voz e violão. Estas obras, escritas por alguns dos maiores compositores do século XX, têm em comum a apropriação, recriação e o reaproveitamento de melodias, temas e textos populares, tradicionais ou folclóricos de vários países.

Adélia Issa e Edelton Gloeden apresentam-se juntos há 20 anos e, nesse período, eles vêm se dedicando intensamente à pesquisa de repertório para canto e violão, ou encomendando obras novas a compositores brasileiros e internacionais. O duo apresenta-se regularmente no exterior, divulgando a música de concerto brasileira e latino-americana.

Programa- Voz E Violão - Tradição e Folclore

Adélia Issa - Canto Edelton Gloeden - Violão


Benjamin BRITTEN (1913-1976)
Folk Songs
- Master Kilby
- Sailor Boy

Alexandre Tansman (1897-1996)
Mazurka para violão solo (Dança folclórica polonesa)

Joaquín Rodrigo (1901-1999)
Villancico (Canção tradicional espanhola)
- Aire y Donaire

Roberto Gerhard (1896-1970)
Canciones españolas
- La Auséncia
- Reinas de la Baraja
Joaquín Turina (1882-1949)
Sevillana para violão solo

Fernando Lopes-Graça (1906-1994)
Romances Tradicionais Portugueses
- Romance do Cego
- Romance da Condessa de Aragão

Camargo Guarnieri (1907-1993)
Tres Canções Brasileiras
- Quando embalada
- Vou-me embora
- Quebra o côco, menina

Radamés Gnattali (1906-1988)
Tocata em Ritmo de Samba nº 1 para violão solo

Carlos Guastavino (1912-2000)
Pueblito, mi Pueblo (Canção popular argentina)

Mátyás Seiber (1905-1960)
Canções Folclóricas Francesas
- J’ai descendu
- Marguerite, elle est malade

Adélia Issa é uma das mais importantes cantoras líricas brasileiras, Adélia Issa frequentou a Manhattan School of Music, em Nova York, onde também participou de workshops de cena lírica ministradas por Lou Galterio, da New York City Opera. Fêz cursos de aperfeiçoamento operístico com Carolina Segrera e Graziella Sciutti e, mais recentemente, com Nico Castel, na Metropolitan Opera de Nova York. Em música de câmara, trabalhou sob a orientação do renomado pianista Dalton Baldwin.
Tem se apresentado por todo o Brasil, Estados Unidos e Europa, em recitais, concertos sinfônicos e em óperas, sob a regência de Isaac Karabtchevsky, Eugene Kohn, John Neschling, Alceo Bocchino, Roberto Minczuk, Roberto Ricardo Duarte, Aylton Escobar, Osvaldo Colarusso, e vários outros maestros de igual renome. Dentre suas atuações mais importantes em ópera destacam-se Un Ballo in Maschera de Verdi, ao lado do tenor Carlo Bergonzi, Carmen de Bizet, com Plácido Domingo e Fidelio de Beethoven, com regência de Stefan Lano.
Vem desenvolvendo pesquisas e um extenso repertório como intérprete de música de câmara brasileira e internacional, com acompanhamento de piano, violão, e conjuntos instrumentais com diversas formações. Foi solista em primeiras audições mundiais de obras de Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Gilberto Mendes, Paulo Costa Lima, no Requiem de Cláudio Santoro, com regência do compositor, e na primeira audição brasileira de Strophen, do polonês K. Penderecki, com regência de Fábio Mechetti.
Artista versátil, com formação de atriz pela escola de Miriam Muniz, tem atuado em diversos espetáculos multi-meios, como O Messias de Handel em versão encenada, com o Balé do Palácio das Artes de Belo Horizonte e direção de William Pereira; Máscaras para Pound, ópera composta e dirigida por Lívio Tragtemberg; O Carnaval dos Animais, concebido e dirigido por Ivaldo Bertazzo, interpretando músicas brasileiras; a apresentação com o grupo Uakti cantando uma versão das Bachianas Brasileiras No. 5 de Villa-Lobos; e o espetáculo Luar Trovado, interpretando o Pierrot Lunaire de Schoenberg, com direção de Gerald Thomas.
Adélia Issa gravou em LP as Modinhas Imperiais (recolhidas por Mário de Andrade) para o selo Eldorado, e participou da gravação dos CDs Remeiros do São Francisco, com obras de Ernst Widmer (Paulus), e Missa, interpretando obras do barroco mineiro, com regência de Naomi Munakata. Tem participado também da gravação de inúmeras trilhas sonoras para filmes e peças de teatro.

Edelton Gloeden é um dos mais importantes músicos brasileiros da atualidade, o violonista Edelton Gloeden teve entre seus mestres Henrique Pinto, Eduardo Fernandez, Guido Santórsola e Abel Carlevaro.
Apresenta-se em recitais solo, com grupos de câmara, e em concertos com orquestra em todo o Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa.
Tem se dedicado intensamente ao repertório brasileiro, realizando inúmeras primeiras audições de obras de compositores como Francisco Mignone, Camargo Guarnieri, Cláudio Santoro, Mário Ficarelli, Paulo Costa Lima e Gilberto Mendes.
Edelton Gloeden é Doutor em Artes pela Universidade de São Paulo, onde é professor no Departamento de Música da ECA. É presença constante nos mais importantes festivais de música em todo o Brasil, entre eles os de Campos do Jordão, Brasília, Londrina, Porto Alegre, Ouro Preto, Poços de Caldas, Guaratinguetá e João Pessoa.
De 1994 a 2008, foi o produtor e apresentador do programa Violão em Tempo de Concerto, transmitido semanalmente pela Rádio USP-FM da Universidade de São Paulo, e de séries especiais sobre o repertório violonístico realizadas para a Rádio Cultura FM de São Paulo.
Em sua discografia, destacam-se os CDs Uma Festa Brasileira, com violão e flauta (Paulus), Os Anos 20 (EGTA) e, com o Quarteto Brasileiro de Violões, Encantamento, Essência do Brasil e Four Bach Suites for Orchestra (Delos International - EUA).
Recebeu, em 2001, uma das mais importantes premiações da música de concerto no Brasil, o Prêmio Carlos Gomes, na categoria Solista Instrumental.
Em 2008 e 2009, foi diretor artístico do “Festival Leo Brouwer” em São Paulo, com a presença do artista cubano, evento organizado pela USP, SESC e Instituto Cervantes.

Serviço:
Adélia Issa (soprano) e Edelton Gloeden (violão)
Série "Música no MASP"
Dia 12 de abril, terça-feira, às 12h30
Programa Voz e Violão – Tradição e Folclore
Local: Grande Auditório do MASP
Endereço: Avenida Paulista, 1578
Tel.: (11) 3266-3645 / 3266-3569
Grátis!